O poeta finge que mente
Transforma a dor, em cor
Transforma amor, em sofrimento
E sua vida, num tormento
O poeta sofredor
Faz de seu sofrimento
Palavras
E das palavras, faz poesia
E a poesia é a dor do poeta
Que mente, transforma e faz
Joga com as palavras
E prende seu leitor
Ass: Marcel Villalobo
Notas: Poema deveras inspirado no poema "Autopsicografia", de Fernando Pessoa.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Poema 27 - Ilusões
Acabou
Foram-se as palavras doces
Foram-se as lembranças de um tempo que nunca passou
Ou de algo que nunca existiu
Foi-se um tempo inexistente
De ilusões e mais ilusões
Faz-se tudo de um passado intermitente
Em que não existiam sequer paixões
Foram-se todas as lembranças
Tudo foi jogado ao ar
Espalhado pelo vento, perdido nas folhas
Ou perdeu-se na grandiosidade do mar
Mudam-se as lembranças, passa-se o tempo
Tudo passa, tudo volta, tudo vai
Mas ficam os sentimentos
De algo que nunca existiu
Ass: Marcel Villalobo
Foram-se as palavras doces
Foram-se as lembranças de um tempo que nunca passou
Ou de algo que nunca existiu
Foi-se um tempo inexistente
De ilusões e mais ilusões
Faz-se tudo de um passado intermitente
Em que não existiam sequer paixões
Foram-se todas as lembranças
Tudo foi jogado ao ar
Espalhado pelo vento, perdido nas folhas
Ou perdeu-se na grandiosidade do mar
Mudam-se as lembranças, passa-se o tempo
Tudo passa, tudo volta, tudo vai
Mas ficam os sentimentos
De algo que nunca existiu
Ass: Marcel Villalobo
Assinar:
Postagens (Atom)