Palavras infundadas
Como o sopro de um furação
Ecoam no meu ponto
Dentro do coração
A suavidade de uma mentira
É tão áspera quanto uma verdade
Ou tão sólida quanto o ar
Tão gelada como uma chama
Chama que ardia em meu peito, e se apagou
Clama por tempos de escuridão
Mas o que é escuridão, perto da claridade
De um propósito de vida feliz?
O que é o futuro?
Senão, uma projeção de algo que almejamos
O que é o passado?
Senão, projeções de fantasmas daquilo que passamos
Se as palavras são jogos de passado ou futuro
Então faço delas o meu presente
Porque aquilo que me conforta não é o que busco
E sim aquilo que eu tenho
Ass: Marcel Villalobo
terça-feira, 25 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Poema 30 - Construção
O poema que escrevo é o castelo no qual aprisiono a tua lembrança ...
Lembrança de um tempo que já se foi, e que insiste em nascer a cada aurora,
Pois em cada sonho meu, eu vejo seus olhos brilhando como as estrelas
Suplicando a eternidade na certitude da Palavra infinda.
Ouço a tua voz vindo do infinito que existe em mim
Ouso mantê-la em clausura ...
Teus ecos instigando enfim à construção da seranata.
Busco na eternidade, aquele brilho que se apagou
E quando o encontro, em vezes perdidas,
Arquiteto qualquer abrigo que faça durar o amor,
Pois tudo o que construí, por ter te amado ao extremo,
Pode virar pó, cinza ou nada se num único (talvez singelo) susurro
Pudesses fazer desabar tudo o que arquitetei para nós
Ao declarares que para ti não fui mais que a Ilusão de tua alma angustiada.
Ass: Marcel Villalobo e Sara Síntique
Notas: Primeiro poema que faço em parceria com alguém, espero que gostem.
Lembrança de um tempo que já se foi, e que insiste em nascer a cada aurora,
Pois em cada sonho meu, eu vejo seus olhos brilhando como as estrelas
Suplicando a eternidade na certitude da Palavra infinda.
Ouço a tua voz vindo do infinito que existe em mim
Ouso mantê-la em clausura ...
Teus ecos instigando enfim à construção da seranata.
Busco na eternidade, aquele brilho que se apagou
E quando o encontro, em vezes perdidas,
Arquiteto qualquer abrigo que faça durar o amor,
Pois tudo o que construí, por ter te amado ao extremo,
Pode virar pó, cinza ou nada se num único (talvez singelo) susurro
Pudesses fazer desabar tudo o que arquitetei para nós
Ao declarares que para ti não fui mais que a Ilusão de tua alma angustiada.
Ass: Marcel Villalobo e Sara Síntique
Notas: Primeiro poema que faço em parceria com alguém, espero que gostem.
Assinar:
Postagens (Atom)