O poema que escrevo é o castelo no qual aprisiono a tua lembrança ...
Lembrança de um tempo que já se foi, e que insiste em nascer a cada aurora,
Pois em cada sonho meu, eu vejo seus olhos brilhando como as estrelas
Suplicando a eternidade na certitude da Palavra infinda.
Ouço a tua voz vindo do infinito que existe em mim
Ouso mantê-la em clausura ...
Teus ecos instigando enfim à construção da seranata.
Busco na eternidade, aquele brilho que se apagou
E quando o encontro, em vezes perdidas,
Arquiteto qualquer abrigo que faça durar o amor,
Pois tudo o que construí, por ter te amado ao extremo,
Pode virar pó, cinza ou nada se num único (talvez singelo) susurro
Pudesses fazer desabar tudo o que arquitetei para nós
Ao declarares que para ti não fui mais que a Ilusão de tua alma angustiada.
Ass: Marcel Villalobo e Sara Síntique
Notas: Primeiro poema que faço em parceria com alguém, espero que gostem.
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