sábado, 28 de junho de 2008

Poema nº11: Sensações

Naquele frio ensurdecedor
Naquela escuridão amarga
O doce aroma de cores
Fez-me sentir na pele o brilho
Do teu nobre olhar

Sensação metafísica e gananciosa
Na flor da pele sentiu a brisa
Preso à Terra das ilusões
Numa crítica avassaladora
Num futuro sem esperança
Tomando uma taça de vinho

E entre baforadas de charuto
Homens decidem por outros
E outros derramam sangue
E dentre todas as metáforas
Em sensações distintas
Encontro-me eu em confusão

E sei disso.

Ass: Marcel Villalobo

Notas:
Confusão, será o meu epitáfio.

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