Ventos alísios do norte
Trazem as boas lembranças
Da época em que se era feliz
E que se era devoto da natureza
Na carne, o instinto lhes concebeu
Na fresca manhã, a doce presença
Das incertezas, nasceram as certezas
E das certezas, as incertezas
E no futuro, nasceu o passado
Que o hoje jamais conseguiria apagar
E naquele favo de mel, a amargura
O sentimentalismo exacerbado de quem nunca viu
E vedes o fogo que é amar alguém
Mas a verdade está na pureza de amar
Louco é quem nunca amou na vida
E quem deixou de amar por ventura
E infeliz é quem ama por dinheiro
Em que a felicidade é trocada pela matéria
E do desapego à natureza do ser
Um ser vazio, se torna.
Ass: Marcel Villalobo
Notas: De todas as minhas criações até agora, acho que essa foi a mais "clichê". Confesso que ultimamente não ando criando muitos poemas, talvez pelo meu momento, que eu não consigo expressar direito.
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