O último suspiro do poeta
Bêbado na sarjeta
Perdido em suas ilusões passadas
Em papel timbrado e qualificado
Em passado de glória e juventude
Ficou com seu nome gravado na eternidade
E morreu deixando seu legado
Sua sabedoria proclamada
Em poesias e cânticos
Deixou-se levar pela ruína
Pelos desafetos morais
E pela opressão
O último suspiro do poeta
Veio da solidão
Veio do sentimento de culpa
De quem é inocente
E perdeu a vida em meio a nada
Foi-se estrela brilhante
Hoje tem sua idéia gravada
Nas páginas amareladas
De um livro velho e esquecido
Na gaveta de um armário trancado
O último suspiro do poeta
Que morreu sem ser amado...
Ass: Marcel Villalobo
Notas: Me inspirei um pouco no livro "Lira de Vinte Anos", de Alvares de Azevedo. Apesar de o achar um tanto impessoal, julgo que esta é uma de minhas criações mais belas.
2 comentários:
adooooro seus poemas.... lindos!!!
=O
Rapaz, esse salva todos os poemas êmicos que você insiste em escrever enquanto escuta porpurina tri...=D
Muito bom! Digno dos Grandes Mestres!
Muito bom mesmo!
Tá pegando o jeito!=P
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