Há uma estrela solitária no céu
Sem constelação, sem brilho
Derramando lagrimas sobre um trilho
Dos caminhos que andei
Olho pra essa estrela, e me vejo
Ando solitário, em meu caminho
Deixando tudo e todos para trás
Sem deixar meus sentimentos
O amor é apenas meu inimigo
A solidão minha companheira
E trilho então o meu caminho
Escuro, sem brilho
À luz da estrela solitária
Ass: Marcel Villalobo
sábado, 28 de agosto de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Poema - Escuridão
Na escuridão de meus pensamentos
Encontrei uma luz ofuscada
Que não afastou meus tormentos
Nem pôs fim nessa estada
Meu mundo é pequeno e cinzento
Ora abre-se uma flor colorida
Dissipada por um momento
Deixando uma profunda ferida
E não há luz que torne a acender
À regra de uma ilusão desfocada
O farfalhar da borboleta no anoitecer
Trás a escuridão como um brilho de espada
Meu mundo é uma escuridão
Ass: Marcel Villalobo
Encontrei uma luz ofuscada
Que não afastou meus tormentos
Nem pôs fim nessa estada
Meu mundo é pequeno e cinzento
Ora abre-se uma flor colorida
Dissipada por um momento
Deixando uma profunda ferida
E não há luz que torne a acender
À regra de uma ilusão desfocada
O farfalhar da borboleta no anoitecer
Trás a escuridão como um brilho de espada
Meu mundo é uma escuridão
Ass: Marcel Villalobo
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Poema - Considerações sobre o Amor III
Seria o amor o consolo da solidão
Ou uma solidão acompanhada?
É feito de carne, sentimentos, compaixão?
Ou apenas algo mais que nada?
Se amor é fogo, gelo
Ilusão ou realidade
Mentira ou verdade
Solidão acompanhada
É o amor tudo, ou nada
Ass: Marcel Villalobo
Ou uma solidão acompanhada?
É feito de carne, sentimentos, compaixão?
Ou apenas algo mais que nada?
Se amor é fogo, gelo
Ilusão ou realidade
Mentira ou verdade
Solidão acompanhada
É o amor tudo, ou nada
Ass: Marcel Villalobo
domingo, 4 de abril de 2010
Poema - Considerações sobre o Amor II
Já dizia o poeta:
[Este inferno de amar, como eu amo]
Como se pode amar
Aquilo que da tua vida faz inferno?
Se amor é gelo e fogo
E o inferno quente
Seria o gelo do corpo
E o fogo na mente?
Se tem o amor, o poder de infernizar
E ainda assim, nós o amamos
Faz-se então por fora nos congelar
Enquanto por dentro queimamos?
Ass: Marcel Villalobo
Nota: Ver poema de Almeida Garrett: "Este inferno de amar"
[Este inferno de amar, como eu amo]
Como se pode amar
Aquilo que da tua vida faz inferno?
Se amor é gelo e fogo
E o inferno quente
Seria o gelo do corpo
E o fogo na mente?
Se tem o amor, o poder de infernizar
E ainda assim, nós o amamos
Faz-se então por fora nos congelar
Enquanto por dentro queimamos?
Ass: Marcel Villalobo
Nota: Ver poema de Almeida Garrett: "Este inferno de amar"
sábado, 3 de abril de 2010
Poema - Considerações sobre o Amor
Se amor é fogo, o que seria gelo?
Se há o gelo do amor
Se no final, não resta mais que um apelo
E o apelo se transforma em dor
O que resta do amor, senão desculpas?
Ou uma falsa e fantasiosa realidade
São apenas esperanças tão estultas
Ou um confete colorido em parcialidade
É o amor fogo e gelo
Ilusão e realidade
Pedido e apelo
Desculpa e verdade
Ass: Marcel Villalobo
Se há o gelo do amor
Se no final, não resta mais que um apelo
E o apelo se transforma em dor
O que resta do amor, senão desculpas?
Ou uma falsa e fantasiosa realidade
São apenas esperanças tão estultas
Ou um confete colorido em parcialidade
É o amor fogo e gelo
Ilusão e realidade
Pedido e apelo
Desculpa e verdade
Ass: Marcel Villalobo
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Poema 33 - Soneto à destruição
Eu sou a guerra, eu sou o caos, a destruição
Eu sou o fogo que queima a sua trova
E alimenta lentamente a sua perdição
O terror que assola ao som da bossa nova
Eu sou a fantasia que assola sua mente
E as chamas que consomem sua alma
Eu sou o destruidor de seu espírito combatente
Que machuca de forma lenta e calma
E ali no vale do rio chora a criança
O choro das almas perdidas
Nos devaneios das tempestades se amenizou
E sinto que isso de nada adianta
Em ilusão criam-se as feridas
Do passado que não cicatrizou
Ass: Marcel Villalobo
Nota: nunca preocupei-me com a métrica, só a construção assemelha-se a um soneto, por isso o título.
Eu sou o fogo que queima a sua trova
E alimenta lentamente a sua perdição
O terror que assola ao som da bossa nova
Eu sou a fantasia que assola sua mente
E as chamas que consomem sua alma
Eu sou o destruidor de seu espírito combatente
Que machuca de forma lenta e calma
E ali no vale do rio chora a criança
O choro das almas perdidas
Nos devaneios das tempestades se amenizou
E sinto que isso de nada adianta
Em ilusão criam-se as feridas
Do passado que não cicatrizou
Ass: Marcel Villalobo
Nota: nunca preocupei-me com a métrica, só a construção assemelha-se a um soneto, por isso o título.
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