Lembranças de uma tarde
Um dia chuvoso como outro qualquer
Mas nesse dia, o Sol se abriu para mim
E eu pude sentir o seu calor
Mas tudo foi uma ilusão
Por mesquinhez, eu te perdi
E carrego comigo essa dor
De não poder viver esse amor
E essa dor no peito arde
Como um furacão de lembranças
Nem mesmo flores me fizeram esquecer
Aquele momento que vivemos
E vejo teu sorriso em cada lugar
E sinto teu calor em mim
E ainda sinto o teu cheiro
E por você ainda quero lutar
Ass: Marcel Villalobo
Comentário: é apenas um desabafo
domingo, 13 de dezembro de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Poema 31 - O Óbvio
Palavras infundadas
Como o sopro de um furação
Ecoam no meu ponto
Dentro do coração
A suavidade de uma mentira
É tão áspera quanto uma verdade
Ou tão sólida quanto o ar
Tão gelada como uma chama
Chama que ardia em meu peito, e se apagou
Clama por tempos de escuridão
Mas o que é escuridão, perto da claridade
De um propósito de vida feliz?
O que é o futuro?
Senão, uma projeção de algo que almejamos
O que é o passado?
Senão, projeções de fantasmas daquilo que passamos
Se as palavras são jogos de passado ou futuro
Então faço delas o meu presente
Porque aquilo que me conforta não é o que busco
E sim aquilo que eu tenho
Ass: Marcel Villalobo
Como o sopro de um furação
Ecoam no meu ponto
Dentro do coração
A suavidade de uma mentira
É tão áspera quanto uma verdade
Ou tão sólida quanto o ar
Tão gelada como uma chama
Chama que ardia em meu peito, e se apagou
Clama por tempos de escuridão
Mas o que é escuridão, perto da claridade
De um propósito de vida feliz?
O que é o futuro?
Senão, uma projeção de algo que almejamos
O que é o passado?
Senão, projeções de fantasmas daquilo que passamos
Se as palavras são jogos de passado ou futuro
Então faço delas o meu presente
Porque aquilo que me conforta não é o que busco
E sim aquilo que eu tenho
Ass: Marcel Villalobo
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Poema 30 - Construção
O poema que escrevo é o castelo no qual aprisiono a tua lembrança ...
Lembrança de um tempo que já se foi, e que insiste em nascer a cada aurora,
Pois em cada sonho meu, eu vejo seus olhos brilhando como as estrelas
Suplicando a eternidade na certitude da Palavra infinda.
Ouço a tua voz vindo do infinito que existe em mim
Ouso mantê-la em clausura ...
Teus ecos instigando enfim à construção da seranata.
Busco na eternidade, aquele brilho que se apagou
E quando o encontro, em vezes perdidas,
Arquiteto qualquer abrigo que faça durar o amor,
Pois tudo o que construí, por ter te amado ao extremo,
Pode virar pó, cinza ou nada se num único (talvez singelo) susurro
Pudesses fazer desabar tudo o que arquitetei para nós
Ao declarares que para ti não fui mais que a Ilusão de tua alma angustiada.
Ass: Marcel Villalobo e Sara Síntique
Notas: Primeiro poema que faço em parceria com alguém, espero que gostem.
Lembrança de um tempo que já se foi, e que insiste em nascer a cada aurora,
Pois em cada sonho meu, eu vejo seus olhos brilhando como as estrelas
Suplicando a eternidade na certitude da Palavra infinda.
Ouço a tua voz vindo do infinito que existe em mim
Ouso mantê-la em clausura ...
Teus ecos instigando enfim à construção da seranata.
Busco na eternidade, aquele brilho que se apagou
E quando o encontro, em vezes perdidas,
Arquiteto qualquer abrigo que faça durar o amor,
Pois tudo o que construí, por ter te amado ao extremo,
Pode virar pó, cinza ou nada se num único (talvez singelo) susurro
Pudesses fazer desabar tudo o que arquitetei para nós
Ao declarares que para ti não fui mais que a Ilusão de tua alma angustiada.
Ass: Marcel Villalobo e Sara Síntique
Notas: Primeiro poema que faço em parceria com alguém, espero que gostem.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Poema 29 - O Poema
Palavras atiradas no papel
Fruto de um sentimento
Andando com a cabeça no céu
Ou apenas fruto de meu pensamento
Uma poesia, uma simples poesia
Apenas palavras numa folha
Escritas por alguém em pura fantasia
Um poeta, esperando que alguém as colha
Palavras, ásperas ou não
Fruto da vontade de escrever
Palavras, nunca escritas em vão
Apenas uma variante do ser
E sigo o meu caminho, pensante...
Um poema apenas pela vontade de ser poeta
Poeta, pela vontade de ser vivo
Vivo, pela vontade de ser eu
Ass: Marcel Villalobo
Fruto de um sentimento
Andando com a cabeça no céu
Ou apenas fruto de meu pensamento
Uma poesia, uma simples poesia
Apenas palavras numa folha
Escritas por alguém em pura fantasia
Um poeta, esperando que alguém as colha
Palavras, ásperas ou não
Fruto da vontade de escrever
Palavras, nunca escritas em vão
Apenas uma variante do ser
E sigo o meu caminho, pensante...
Um poema apenas pela vontade de ser poeta
Poeta, pela vontade de ser vivo
Vivo, pela vontade de ser eu
Ass: Marcel Villalobo
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Poema 28 - O Poeta
O poeta finge que mente
Transforma a dor, em cor
Transforma amor, em sofrimento
E sua vida, num tormento
O poeta sofredor
Faz de seu sofrimento
Palavras
E das palavras, faz poesia
E a poesia é a dor do poeta
Que mente, transforma e faz
Joga com as palavras
E prende seu leitor
Ass: Marcel Villalobo
Notas: Poema deveras inspirado no poema "Autopsicografia", de Fernando Pessoa.
Transforma a dor, em cor
Transforma amor, em sofrimento
E sua vida, num tormento
O poeta sofredor
Faz de seu sofrimento
Palavras
E das palavras, faz poesia
E a poesia é a dor do poeta
Que mente, transforma e faz
Joga com as palavras
E prende seu leitor
Ass: Marcel Villalobo
Notas: Poema deveras inspirado no poema "Autopsicografia", de Fernando Pessoa.
Poema 27 - Ilusões
Acabou
Foram-se as palavras doces
Foram-se as lembranças de um tempo que nunca passou
Ou de algo que nunca existiu
Foi-se um tempo inexistente
De ilusões e mais ilusões
Faz-se tudo de um passado intermitente
Em que não existiam sequer paixões
Foram-se todas as lembranças
Tudo foi jogado ao ar
Espalhado pelo vento, perdido nas folhas
Ou perdeu-se na grandiosidade do mar
Mudam-se as lembranças, passa-se o tempo
Tudo passa, tudo volta, tudo vai
Mas ficam os sentimentos
De algo que nunca existiu
Ass: Marcel Villalobo
Foram-se as palavras doces
Foram-se as lembranças de um tempo que nunca passou
Ou de algo que nunca existiu
Foi-se um tempo inexistente
De ilusões e mais ilusões
Faz-se tudo de um passado intermitente
Em que não existiam sequer paixões
Foram-se todas as lembranças
Tudo foi jogado ao ar
Espalhado pelo vento, perdido nas folhas
Ou perdeu-se na grandiosidade do mar
Mudam-se as lembranças, passa-se o tempo
Tudo passa, tudo volta, tudo vai
Mas ficam os sentimentos
De algo que nunca existiu
Ass: Marcel Villalobo
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