Palavras infundadas
Como o sopro de um furação
Ecoam no meu ponto
Dentro do coração
A suavidade de uma mentira
É tão áspera quanto uma verdade
Ou tão sólida quanto o ar
Tão gelada como uma chama
Chama que ardia em meu peito, e se apagou
Clama por tempos de escuridão
Mas o que é escuridão, perto da claridade
De um propósito de vida feliz?
O que é o futuro?
Senão, uma projeção de algo que almejamos
O que é o passado?
Senão, projeções de fantasmas daquilo que passamos
Se as palavras são jogos de passado ou futuro
Então faço delas o meu presente
Porque aquilo que me conforta não é o que busco
E sim aquilo que eu tenho
Ass: Marcel Villalobo
Um comentário:
As vezes o óbvio engana o mais meticuloso dos meticulosos.
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