quarta-feira, 28 de maio de 2008

Poema nº4: Soneto ao Fogo

Chama viva, queima e desperta
Flama acesa, deturpa a mente
Destrói teus sentimentos
Queima tuas entranhas

Sabedoria acéfala, poupe-nos
Desfaz-se em faíscas, ardentes
Soberana ascensão, claras e quentes
Chove fogaréu, frio e astuto

Inflama o peito de desejos
Sábia e frenética, limita
O pensamento a cinzas

Pó da vida que nos trás
O acordo entre a vida e a morte
E cerra em teu peito a sorte

Ass: Marcel Villalobo

Notas:
Essa foi uma criação mais simples. Remonta-nos a uma explosão de sentimentos, onde fica em clara evidência o conflito razão X emoção, onde a emoção acaba por vencer. Tem um pouco a ver o momento em que vivo, onde as minhas emoções estão superando as razões. Só espero que isso não me prejudique...

Um comentário:

Kaio disse...

Tá saindo um poetero de mão cheia!=D
Barroco is all!=D